A História da Umbanda geralmente é vista por meio das narrativas que se dizem oficiais. Partindo sempre do mito de origem, traça-se uma linha reta pelos principais manuais umbandistas, percebendo-se uma tentativa de conformar a História da religião de Umbanda em uma categorização muito bem explicada de cada vertente.
A partir do contato com os principais autores que discutem as práticas cosmológicas dos centro-africanos, assim como na recriação dessas religiosidades no sudeste brasileiro, queremos problematizar a origem única da religião verificando outras possibilidades de desenvolvimento das práticas de culto aos ancestrais. Por fim, com a ampla utilização de fontes, pretendemos demonstrar a associação, e a própria impossibilidade de dissociação entre os conceitos de macumba e Umbanda no início do século XX.
1 ano
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Conteúdo
1Apresentação
Introdução
História e Memória ? Conceituação;
Fontes históricas e suas especificidades;
Novas problemáticas;
Módulo 01 | Bloco 01
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Módulo 01 | Bloco 02
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Módulo 01 | Bloco 03
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Módulo 01 | Bloco 04
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2Umbanda: De Zélio a Rubens - Part.1
? O Mito fundador ? A História de Zélio de Moraes;
? Desconstruindo o Mito;
? A Umbanda Branca e Demanda ? Zélio de Moraes e Leal de Souza;
? Tenda Espírita Mirim ? Benjamin Figueiredo;
Módulo 02 | Bloco 01
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Módulo 02 | Bloco 02
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Módulo 02 | Bloco 03
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Módulo 02 | Bloco 04
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3Umbanda: De Zélio a Rubens - Part.2
? Congresso Brasileiro de Espiritismo de Umbanda;
? Umbanda Omolokô ? Tata Tancredo;
? Umbanda Esotérica ? W.W. da Matta e Silva e Rivas Neto;
? Umbanda Sagrada ? Rubens Saraceni;
Módulo 03 | Bloco 01
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Módulo 03 | Bloco 02
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Módulo 03 | Bloco 03
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Módulo 03 | Bloco 04
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4Retornando a África-Central
? África ? De que África estamos falamos?
? A África-central e a conceituação dos povos bantu;
? Cultura e Sociedade (I);
? Cultura e Sociedade (II);
Módulo 04 | Bloco 01
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Módulo 04 | Bloco 02
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Módulo 04 | Bloco 03
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Módulo 04 | Bloco 04
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5Umbanda: a arte de curar
? As cosmovisões dos diversos grupos bantu;
? Nkisi ? Cruzos e incorporações;
? Dikenga dia Kongo ? Cosmograma bakongo: de poema altar a ponto riscado (I);
? Dikenga dia Kongo ? Cosmograma bakongo: de poema altar a ponto riscado (II);
Módulo 05 | Bloco 01
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Módulo 05 | Bloco 02
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Módulo 05 | Bloco 03
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Módulo 05 | Bloco 04
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6A travessia do Atlântico ? concepções filosóficas e religiosas dos centro-africanos em diáspora
? A diáspora africana;
? Desconstruindo mitos: ciclos do tráfico e impossibilidade de resistência;
? Entre Resistências e Resiliências ? (re)criação da identidade bantu no sudeste brasileiro;
Módulo 06 | Bloco 01
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Módulo 06 | Bloco 02
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Módulo 06 | Bloco 03
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7 Luzia Pinta, Pai Gavião, Juca Rosa, Cabula ? Religiosidades afro-diaspóricas no sudeste brasileiro.
? Luzia Pinta e os Calundus do século XVIII;
? O mato encantado de Pai Gavião e a insurreição na Vila de São Roque;
? O chefe das macumbas cariocas: O grande caso do feiticeiro Juca Rosa;
? O embanda abre a mesa: A cabula do Espirito Santo;
Módulo 07 | Bloco 02
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Módulo 07 | Bloco 01
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Módulo 07 | Bloco 03
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Módulo 07 | Bloco 04
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8Macumbas e Umbandas ? Um olhar pelos cronistas do Rio de Janeiro no início do século XX.
? ?Falam até os espíritos de Pai João e do Feiticeiro Dias?: o espiritismo de Ângelo Torterolli ? O falso espiritismo;
? A primeira notícia [até então] com a palavra Umbanda ? as perseguições policiais;
? Nóbrega da Cunha com seu ?o Mystério da macumba?, e o ?Caboclo curadô? de Benjamin Costallat;
? Leal de Souza no ?terreiro da macumba? ? indissociabilidade entre a Umbanda e a Macumba;
Módulo 08 | Bloco 01
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Módulo 08 | Bloco 02
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Módulo 08 | Bloco 03
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Módulo 08 | Bloco 04
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9 Conclusão
? Umbanda: O que esperar para o futuro? O que o futuro nos reserva?
? A Umbanda que queremos e precisamos.
Parabens! Conteúdo transformador. Um grande serviço prestado a nossa religião;
Axé
William Velasco
Sensacional! É disso que a gente precisa, não tenho nem palavras pra descrever
Thaisa Zanardi Canova
Ótimo conteúdo! Muito obrigada!!!
Rachel Rodrigues da Conceição
Este é um curso urgente e extremamente necessário a todos os umbandistas e interessados. Com amplo domínio do conteúdo e exímia didática, o Guilherme descortina o passado da umbanda e nos apresenta as profundas e fortes raízes dessa religão. Se Iroko nos ensina o valor da força ancestral, ao longo dessa jornada, Guilherme, como somente um historiador poderia fazer, lança luz sobre o que foi ocultado da história até então, nos convida a questionar e refletir sobre que, hoje, nos é dado como versão definitiva e única, e dá ferramentas para que cheguemos ao cerne de muitas questões pouco discutidas. Através dessa exploração arqueológica da umbanda, nossas práticas de terreiro se preenchem de sentido e significado, nossos guias revelam-se ainda mais fortes, grandes e parte de nós, e a fé torna-se mais concreta.
Felipe Gandra
O interessante do trabalho desenvolvido está na diversidade de fontes primárias e secundárias, utilizadas criticamente e explicitadas, dando crédito aos pesquisadores anteriores, quando o caso. Não abordarei aqui o que faltou, mas o que foi posto. A concepção de cenário, iluminação e captação de som também estão de parabéns. Deixo a sugestão de retirada da trilha sonora durante a exposição das falas, ela gera incômodo em sua repetição incessante. Parabéns ao historiador e à equipe pela realização.
Tiago Rintrah
Curso tocante. Nos chama para um lugar de luta e responsabilidade, assim como um lugar de tanto orgulho e tanto amor por essa Umbanda repensada.
Camila Paiva de Oliveira
Eu simplesmente amo as explicações de Pai Guilherme Watanabe. São repletas de pesquisas fundamentadas que nos trazem informações dignas de um historiador sério e comprometido com o que busca e o que aprensenta. Tenho vontade de assistir muitas vezes para que essa simplicidade como ele nos ensina, entre na minha mente e coração também. Obrigada. Axé.
"É de saravá que vivemos."